"O que temos dos dados recolhidos nos últimos dias, quer em relação aos turistas que estiveram em Portugal e permaneceram em Portugal, quer em relação às reservas para setembro, outubro e para o futuro, [é que] não há sinais de repercussões negativas", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas.

Marcelo Rebelo de Sousa acredita que a ausência de repercussões negativas no turismo se deve ao facto de os viajantes terem "consciência clara" de que "não se tratava de uma situação que se assemelhasse a algo político ou de natureza politicamente violenta, como acontece noutros casos".

"Em segundo lugar, porque têm a noção clara de que tudo o que tem de ser investigado está a ser investigado e vai ser investigado, do ponto de vista técnico e dos juízos políticos correspondentes à avaliação técnica, está a ser feito", acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que "a noção de que isto está a ser feito exaustivamente contribui para esta sensação de que o turismo não é afetado" por este acidente, que ocorreu a 3 de setembro e causou 16 vítimas mortais.

Segundo o chefe de Estado, o turismo foi um dos temas abordados com o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, durante um encontro entre os dois presidentes na passada sexta-feira, 12 de setembro.

"Falámos de investimentos que outras empresas fizeram em Portugal, e depois falámos de turismo, de como o turismo alemão tem crescido. Ele próprio ficou espantado, porque não fazia ideia do crescimento e de como substituiu, por exemplo, parte do turismo britânico", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.