“Esse é um trabalho muito importante porque o clima está mudando. Ou temos muita água, ou temos secas, e temos que preparar o país para essas situações. Atualmente, cerca de 700 quilômetros de cursos de água estão sendo reabilitados até 2026, com o objetivo de atingir 3.400 quilômetros de rios e riachos reabilitados, onde 150 milhões de euros serão investidos até 2030”, disse José Pimenta Machado
à agência Lusa.De acordo com o presidente da APA (Agência Portuguesa do Ambiente), o investimento na reabilitação de cursos de água faz parte do projeto “Pró Rios”, utilizando vários fundos da UE e o Fundo Ambiental, entre outros.
“Tudo tem a ver com a reabilitação de ecossistemas por meio de um trabalho que nunca foi feito no passado e agora deve ser levado adiante”, enfatizou Pimenta Machado.
Em agosto, no que diz respeito à reabilitação de cursos de água, o Ministério do Ambiente e Energia anunciou as seguintes prioridades de intervenção: a reabilitação do rio Neiva em Esposende e Viana do Castelo; a recuperação da ribeira Picote em Miranda do Douro; a valorização do rio Vez em Arcos de Valdevez; a reabilitação dos rios Díz e Noéme na Guarda; e a restauração do rio Alfusqueiro em Águevez Eda.
A lista inclui ainda a valorização do rio Lizandro em Mafra; a recuperação das ribeiras em Évora e Beja; a reabilitação do sistema de açudes em Arronches; obras na região do Alentejo Litoral; e o projeto de requalificação da ribeira do Vascão no Algarve, numa extensão de 60 quilómetros.






