"A taxa de desemprego situou-se em 6,0%, valor superior ao registado em agosto e junho de 2025 (0,1 pontos percentuais em ambos) e inferior ao de setembro de 2024 (0,5 pontos percentuais)", refere o Instituto Nacional de Estatística(INE).
O INE divulgou também os dados definitivos de agosto, revendo em baixa a taxa de desemprego desse mês para 5,9% (face aos 6,1% inicialmente estimados), um valor superior em 0,1 pontos percentuais ao de julho de 2025, mas inferior em 0,2 pontos percentuais ao de maio de 2025 e inferior em 0,4 pontos percentuais ao de agosto do ano anterior.
Em setembro, a taxa de subutilização do trabalho foi estimada em 10,2%, um valor superior ao registado em agosto (10,1%), mas inferior ao registado um ano antes (10,9%).
A taxa de inatividade atingiu 30,1%, "o valor mais baixo desde fevereiro de 1998".
Em termos nominais, o INE estima que no final de setembro existiam 5,62 milhões de pessoas na população ativa (aumentos de 0,2% sequencialmente e de 3,0% em termos homólogos) e 2,43 milhões na população inativa (diminuições de 0,3% sequencialmente e de 2,0% em termos homólogos).
Na população ativa, 5,29 milhões de pessoas estavam empregadas - mais 0,2% do que em agosto e mais 3,6% do que em setembro do ano passado - e 337 mil estavam desempregadas, um aumento de 1,3% em relação ao mês anterior e de 5,2% em relação ao ano passado.
Em setembro, a taxa de desemprego das mulheres (6,6%) ultrapassou a dos homens (5,4%) em 1,2 pontos percentuais, enquanto a taxa de desemprego dos adultos se manteve igual à de maio.
Enquanto isso, a taxa de desemprego juvenil ficou em 18,1%, atingindo seu nível mais baixo desde outubro de 2022, quando era de 17,8%.





