“Informamos que os Passadiços do Paiva e a ponte 516 de Arouca estão novamente abertos ao público a partir de amanhã, 2 de agosto”, diz uma nota publicada na página dos passadiços no Facebook.
No caso dos Passadiços do Paiva, a reabertura será parcial, pois somente a seção Areinho-Vau estará acessível, com a seção Vau-Espiunca permanecendo fechada.
“A ponte 516 Arouca voltará a ser aberta ao público sem quaisquer alterações”, afirma a mesma nota.
O incêndio, que deflagrou na segunda-feira em Arouca e foi declarado controlado hoje às 7:00 da manhã, destruiu parte dos Passadiços do Paiva, que se estendem por centenas de metros na área de Espiunca, onde está localizada uma das entradas desta instalação.
Esta foi a quarta vez que incêndios atingiram esse destino turístico, que se estende por 8,7 quilômetros ao longo de uma das margens do rio Paiva e é uma importante fonte de receita para a economia local.
A autarca de Arouca, Margarida Belém, já disse à Lusa que o município vai estudar uma “medida inovadora que permita um acesso mais fácil a determinados pontos” e implementar algum mecanismo para “conter esses incêndios perto dos passadiços”.
Desde sua inauguração em junho de 2015, as Passarelas do Paiva foram fechadas três vezes (em 2015, 2016 e 2024) para trabalhos de restauração de meses devido a incêndios florestais.
Em abril, a infraestrutura foi reaberta em sua totalidade após três meses de reparos para reparar os danos causados pelo último incêndio, que custou mais de €200.000.
Durante sua primeira década de operação, as Passarelas do Paiva receberam aproximadamente 1,8 milhão de visitantes de vários países e geraram aproximadamente €1,9 milhão em receita, com preços de ingressos variando de até €2, dependendo da idade do visitante e do município de residência.
No entanto, estima-se que o retorno financeiro para o município seria muito maior se a receita de acomodações locais, restaurantes e atividades turísticas fosse levada em consideração.