Aproveitando o potencial solar do Algarve, o projeto âncora — UPAC Victoria — inclui 1.008 painéis solares em uma área de 1.924 m2. Em seu primeiro ano, espera-se gerar 713,4 MWh de eletricidade, evitando a liberação de cerca de 120,57 toneladas de CO2 — o equivalente a

plantar 722 árvores.

Esta iniciativa apoia um sistema de energia mais sustentável e focado no cidadão e se alinha às metas naturais e europeias de descarbonização econômica. A Comunidade Solar de Vilamoura (CSV) é composta por residentes que, por meio de infraestrutura compartilhada, produzem parte ou toda a eletricidade que usam. Em alguns casos, eles podem até gerar energia excedente, reduzindo significativamente os custos de energia para mais de 1.000 residências.

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CSV faz parte da estratégia ambiental mais ampla de Vilamoura, que inclui sistemas avançados de tratamento de águas residuais (com o objetivo de fornecer água não potável para irrigação até 2026), certificação AQUA+ para novos empreendimentos, adesão aos padrões globais de construção sustentável (BREEAM, LEED, LiderA) e o uso de plantas nativas resistentes à seca.

Em linha com o Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) de Portugal, que visa 80% de eletricidade renovável até 2030, a meta de Vilamoura de se tornar o principal destino do Algarve para viver, passar férias e investir está firmemente enraizada na sustentabilidade.

Já operacional, o CSV marca um grande passo para reduzir a dependência de fontes de energia tradicionais, estabelecendo uma nova referência para o desenvolvimento sustentável de resorts e uma vida moderna e ecologicamente correta em Portugal.