Em comunicado, a Câmara Municipal de Loulé revelou que a expansão do heliporto é “um investimento do município que fortalecerá a resposta regional em termos de proteção civil e socorro”.

Créditos: Imagem fornecida; Autor: CM Loulé;

No mesmo documento, Rui Rocha revela que a expansão faz de Loulé um “hub estratégico para recursos aéreos no sul do país”, através de uma infraestrutura que servirá não só o Algarve, mas também a região do Baixo Alentejo

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“Nesses centros de recursos aéreos, tanto aqueles focados em incêndios rurais quanto aqueles, como este, que também combinam emergências médicas, a máxima prontidão é essencial! No resgate de emergência, um minuto pode muitas vezes significar a diferença entre a vida e a morte”, afirmou o governante, sublinhando a importância do investimento

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Com a expansão, o heliporto poderá acomodar “cinco helicópteros permanentemente”, dois a mais do que antes. Também foi criado um novo hangar com capacidade para helicópteros pesados, além de aumentar o estacionamento, o abastecimento e a manutenção de aeronaves e ampliar as áreas de alojamento e suporte técnico para as tripulações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)

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As melhorias na infraestrutura permitem que a Base de Loulé “tenha instalações regionais únicas, capazes de lidar com operações aéreas de combate a incêndios rurais, transporte, emergências médicas, missões de proteção e salvamento e busca e salvamento”. Em 2018, o uso do heliporto como instalação de resgate foi suspenso. Assim, a partir de outubro de 2025, o Heliporto Municipal “mais uma vez reduzirá drasticamente os tempos de resposta a emergências na costa e no interior, atualmente dependentes de ativos da Força Aérea baseados a vários quilômetros

de distância”.

“O Município de Loulé tem desempenhado um papel pioneiro e decisivo na consolidação desta infraestrutura. Em 2015, com o apoio de fundos comunitários, construiu o edifício de apoio à Base Permanente de Helicópteros de Loulé. As instalações têm capacidade para 21 pessoas e incluem áreas administrativas, logísticas e sociais que garantem o funcionamento contínuo das equipes da ANEPC e do INEM”, afirmou a autarquia

em comunicado.

Créditos: Imagem fornecida; Autor: CM Loulé;

A Câmara Municipal de Loulé afirma que o investimento no projeto custou mais de três milhões de euros e foi financiado pelo projeto “CILIFO — Centro Ibérico de Pesquisa e Combate aos Incêndios Florestais”. No entanto, a expansão do Heliporto Municipal de Loulé também recebeu financiamento da cidade

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“Este é o culminar de um programa político que tem sido sistematicamente perseguido ao longo de muitos anos. Somos um município com uma localização geográfica central e estratégica; a partir daqui, os recursos podem ser projetados para qualquer área do Algarve ou mesmo para o Baixo Alentejo, economizando tempo, o que é crucial dada a natureza do trabalho realizado aqui”, afirmou Vitor Aleixo, prefeito de Loulé,

conforme citado no comunicado.