A iniciativa tem como objetivo "apoiar os proprietários na recuperação dos ecossistemas naturais, incentivando a plantação de espécies autóctones adaptadas às condições locais". No mesmo documento, a autarquia revela que a renovação do programa confirma "a aposta na valorização ambiental e na sustentabilidade das matas do concelho".
João Miguel Henriques, presidente da Câmara Municipal, afirma que "este projeto continua a ser essencial para diversificarmos a nossa floresta e reduzirmos a dependência das monoculturas. É imperativo transformar o modelo atual, dominado por espécies exóticas de crescimento rápido, como o eucalipto e a acácia, e recuperar as árvores autóctones, mais resistentes às variações climáticas e aos incêndios".
No mesmo documento, o autarca revela que "a diversificação florestal não representa uma perda de rendimento para os proprietários. Pelo contrário, quando feita de forma equilibrada, garante uma maior estabilidade ecológica e, a longo prazo, cria oportunidades económicas mais sustentáveis".
Desde a sua implementação, que teve início em 2020, o programa levou à plantação de cerca de duas mil árvores de várias espécies, "reforçando a biodiversidade e o valor ecológico" de Vila Nova de Poiares.
O programa está aberto a "proprietários, usufrutuários ou arrendatários de terrenos localizados no concelho de Vila Nova de Poiares, maiores de 18 anos e que detenham legitimamente direitos de gestão ou de propriedade sobre os espaços florestais a intervencionar".
No total, são distribuídas até 300 plantas por candidatura, sendo que os participantes devem "respeitar as épocas ideais de plantação e as recomendações técnicas fornecidas pelo Município".
Para mais informações, os interessados podem contactar o Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, "onde poderão conhecer as espécies disponíveis e receber apoio técnico na preparação e gestão dos seus espaços florestais".






